10 de janeiro de 2009
Vá de bike na medida do humano
Mais crianças, menos automóveis.
Eu, quando menino, tive a graça de ir pra todo lugar de bicicleta, meus filhos provavelmente não terão. Não terão mesmo? Será que é muito difícil mesmo, será que não tem mais jeito. Eu e o Willian e mais um monte de gente acreditamos que tem jeito ainda.
Pedaço do texto do Willian que inspirou essa provocação:
Se você cansou de sua cidade, faça o possível para torná-la melhor. Um momento em que seu carro te deixa na mão, por exemplo, pode ser uma oportunidade para ver a cidade de outro ângulo, em vez da viciada experiência de se trancar em um ambiente climatizado e se isolar do mundo e das pessoas até chegar a outro local de confinamento. Aliás, foi exatamente o que aconteceu comigo: em um dia que meu carro quebrou, resolvi usar a bicicleta para ir ao trabalho e vi que não era tão complicado quanto parecia. Foi aí que tudo começou a mudar. A cidade mudou para mim, e eu mudei para a cidade e para os que estão à minha volta.
Nao podemos viver confinados em bolhas de metal. As ruas são suas também. Saia a pé, sinta o sol, olhe para o céu. Há quanto tempo você não repara nos formatos das nuvens, no som dos pássaros e nas plantas que insistem em nascer em qualquer buraquinho da calçada, resistindo à petrificação da cidade?
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Um comentário:
Sim, a cidade muda completamente quando se põe os no chão. Sair um pouco do carro e curtir o caminho torna possível um monte de outras formas de se aproveitar onde se vive.
PS: aahh mas que foto bonita! Que olhar, hein?!
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