30 de outubro de 2008

Quer ir pra Ubatuba pedalando?



Pergunte-me como e quando?



Só não me pergunte o por que?

29 de outubro de 2008

Sexta é dia!!!!!!!!

As Bicicletadas do mês de outubro são sempre muito animadas. Na América do Norte, o Dia das Bruxas faz a Massa Crítica virar um verdadeiro carnaval, com milhares de participantes em várias cidades.

Em São Paulo, terra de modernistas e antropofágicos, a Bicicletada de Outubro mistura mitos e lendas brasileiros com monstros e personagens de outras terras.

Pererê, Trique, Saçurá, Mula Sem Cabeça, MBoitatá, Homem do Saco, Curupira, Iara, Lobisomem, Bicho Papão e Cuca compartilham o espaço com bruxas, caveiras, fantasmas e vampiros.

Participe da festa: venha fantasiado, traga seu veículo não-motorizado, seus panfletos e alegorias.

As atividades lúdico-educativas começam às 18h, na Praça do Saciclista (av. Paulista X Consolação). Às 20h, um pedal-festivo para aliviar o terror do trânsito.


28 de outubro de 2008

Um dos (vários) bons motivos para deixar o carro em casa

E eis que a lenda escreveu novamente.

A lenda é o dono do blog de bicicletas que mais gosto, aprendi pra caramba com ele, mas o cara fica com frescura, diz que tá sempre ocupado e raramente escreve. Hoje quando o dia amanheceu nublado bem que desconfiei.

A demora se justifica pela qualidade das informações. O cara realmente pesquisa sobre o que quer escrever e isso demanda tempo. Ele não é que nem eu que fico requentando conteúdo dos outros.


Um tira gosto:

"Um amigo meu estava me contando hoje que sua filha de 6 anos já pegou pneumonia duas vezes. Segundo ele, o médico disse que a pneumonia era uma doença pouco comum, mas que tem ocorrido cada vez mais, junto com outras doenças respiratórias, por causa da poluição da cidade."

Para ler mais siga por aqui.

27 de outubro de 2008

Pra que pressa?


Menos velocidade, mais estilo. Menos esporte, mais transporte. Menos destino, mais jornada. Menos conflito, mais prazer.

Palavras de ordem que representam um pouco do que sentimos de bicicleta pelas cidades. Mas não são nossas, são de um movimento chamado Slow bicycle, que também não tá muito afim de continuar nessa correria alienada. Slow bicycle, slow food, slow cities… devagar com o andor. Tá com pressa, vá de bike.

“Ir devagar não é fazer as coisas rápido como um caracol, é trabalhar, se divertir e viver melhor fazendo as coisas na velocidade certa”.

Eles fizeram votações para escolher um manifesto e um slogan. Fiquei com vontade de fazer isso pra roda fixa também. Algumas idéias: “menos frescura, mais pedal!” “Enquanto você se estressa eu vou voando”. “Quanto menos você gastar e quanto mais meter a mão na massa, mais legal vai ser sua bike”.

Um vídeo legal com o espírito da coisa. Muita gente procurando novos caminhos, somos só mais um punhado de gentes nesse balaio de gatos.


24 de outubro de 2008

Sexo e preconceito

Pelo menos uma pitada de Contardo, para não passar em branco. Afinal, dona Marta, você realmente sabe quem é o Kassab?

"Salvo ilegalidade, em matéria de sexo, minha regra geral é que só o interessado tem o direito de falar. A voz de um terceiro sempre ressoa como uma denúncia que faz apelo ao preconceito - ou seja, certamente não ao que tem de melhor em nós."




Sinto saudades do libertário Roberto Freire.

19 de outubro de 2008

Vocação o caralho, eu ralei muito pra isso

Semana passada tivemos mais um dia do professor. Grande merda. Talvez a pior profissão que alguém possa escolher nessa vida seja ser professor.

"Além de dar aulas você também trabalha?"

Poucas profissões mexem tanto com o ego do sujeito, exigem tanto física, emocional e mentalmente. Tá certo que poucas profissões são valorizadas a contento, mas o caso dos professores é uma afronta. Você que está lendo isso passou pelas mãos de quantos profissionais do ensino para chegar até aqui? Quantos deles mudaram os rumos da sua vida? Mas quantos deles têm um padrão de vida melhor do que o de um bancário, comerciante, pedreiro ou político? Investir na educação é sempre a solução para todos os problemas do universo, mas...

Esse grande valor social se reflete na auto estima dos profissionais. Na melhor das hipóteses o professor é visto como um abnegado, como alguém inteligente e de bom caráter, mas em geral é visto como vagabundo ou alguém sem ambição que não foi corajoso o suficiente para alçar vôos mais altos. A esquizofrenia se completa na postura de auto defesa que grande parte dos professores adota ao se colocar como baluarte da verdade. Curiosíssima (inspirou este post) a etimologia da palavra pedagogo que o meandros encontrou:

É aquele que conduz a criança. O aprendiz, na grécia antiga, aprendia mais na ida e na volta com o escravo que o levava do que com o seu mestre propriamente dito que falava incompreensíveis sentenças de cima de seu pedestal. Ou seja, quem realmente ensina é aquele que não se coloca acima, mas está ao lado do aprendiz.


O pedagogo era o escravo.

O pedagogo é o escravo.

A roda fixa e a andorinha

Numa descarada rasgação de seda e citação cruzada, recomendo a leitura do post A roda fixa e a andorinha, do meandros. Já tentei explicar o porque de dar um passo atrás na evolução e trocar uma confortável bicicleta com câmbio e roda livre por uma roda fixa, mas a imagem que ele criou foi mais feliz. Tem coisas nessa vida que não se explica.

Essa é a andorinha.

18 de outubro de 2008

Barcelona na medida do humano

Notícia enviada pelo apocalipse para a lista da bicicletada informa que o prefeito de Barcelona anunciou que vai expandir para 300km as zonas 30.

Zonas 30 é como se chamam as regiões onde o limite de velocidade dos veículos é de suficientes 30km/h.

Suficientes sim. Apesar de os motormóveis saírem de fábrica com velocímetros que marcam muito mais do que qualquer limite de velocidade permitido no país, as médias em cidades grandes não passam de 20km/h (quando muito). E somando o momento de inércia de uma tonelada de aglomerado de metais a uma cultura violenta e egoísta e a limitações humanas de reflexos e atenção, mais velocidade significa menos vida.

"Filhinho, não vá brincar na rua porque é perigoso". "Meu, eu nunca vou andar de bicicleta em São Paulo porque algum carro vai me matar". "Puta que pariu, fiquei mais de uma hora preso no trânsito". "Cê viu aquele cara que morreu numa ambulância que ficou pressa no engarrafamento?". "Meu filho tem um problema crônico no pulmão".

Pra que que a gente tem carro mesmo?



Enquanto isso, Bohmte, uma cidadezinha no norte na Alemanha simplesmente baniu toda a sinalização viária. Pra que leis se as pessoas tem bom senso e o usam?

17 de outubro de 2008

Você sabe "mesmo" quem é a Marta?

Adoro as colunas do Contardo. Essa é a de ontem.

Marta com McCain


McCain e Marta, para desacreditar o candidato oposto, contam com nossos preconceitos

AS CAMPANHAS ELEITORAIS são facilmente sórdidas.
Claro, os candidatos mentem inchando seus feitos, omitindo suas inércias, atribuindo-se realizações que são de outros ou dos predecessores. Mas isso dá para agüentar, é quase normal.
Muito mais humilhante (para a gente) é quando as campanhas fazem apelo ao que há de pior em nós, ou seja, quando, na tentativa de desacreditar o candidato adversário, elas apostam em nossos preconceitos. Nesse caso, as campanhas supõem (com razão) que estejamos sempre prontos a transformar tal candidato em cabide de sentimentos e desejos que são nossos, mas dos quais nos envergonhamos.
Funciona assim. Digamos que eu sou ávido e venal e não gosto disso; prefiro me imaginar desinteressado e generoso. Como tirar vantagem dessa minha contradição?
O jeito ideal de me manipular não é denunciar um candidato porque ele se mostrou, em tal ocasião, interesseiro e cobiçoso. O método direto é o menos eficiente: ele permite, afinal, que a gente se interesse pelos fatos, verifique, concorde ou discorde.
A melhor maneira de manipular passa por dois tempos: 1) evocar um fato do qual são silenciadas a causa e as circunstâncias, 2) levantar uma pergunta quanto mais genérica possível, de modo que o ouvinte projete suas próprias tendências envergonhadas no candidato atacado e ele, o ouvinte, seja, assim, o único responsável pela calúnia.
Um exemplo? 1) Os judeus são quase todos comerciantes, 2) pergunta genérica: o que eles "realmente" querem da gente? A propaganda anti-semita nazista acrescentava, para quem fosse burro mesmo, desenhos de garras aduncas surgindo da sarjeta, mas não era necessário. Detalhe silenciado: os judeus eram comerciantes porque, por exemplo, não lhes era permitido comprar terra ou exercer profissão liberal que atendesse à população em geral.
Na fase dois da manipulação (a pergunta), é crucial que algo nos sugira que houve a intenção de esconder uma falha, que deve ser revelada. Em "O que eles "realmente" querem da gente?", o advérbio instala em nós a suspeita de que estávamos sendo enganados. Agora, o véu será levantado. O problema é que, como nada foi dito explicitamente, será levantado não por uma denúncia, mas pela atribuição ao acusado de qualquer uma das tendências que mais receamos em nós mesmos.
Esse método básico de manipulação aparece de maneira idêntica na última fase da campanha presidencial dos EUA e no início do segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo.
A campanha de John McCain 1) encarregou a candidata a vice de evocar fatos "sugestivos" sem explicitar as circunstâncias (por exemplo, Barack Obama encontrou o ex-ativista e terrorista William Ayers -de fato, Ayers era tudo isso nos anos 1960, mas hoje é professor de pedagogia na Universidade de Chicago e se ocupa de programas sociais educativos); 2) logo, perguntou: "Quem é o "verdadeiro" Obama?".
A campanha de Marta Suplicy apenas inverteu a ordem; criou um comercial que começa com "Você sabe "mesmo" quem é o Kassab?" e termina com a pergunta: "Sabe se ele é casado? Tem filhos?".
É óbvio que as prisões do país estão cheias de indivíduos casados e com filhos (o estado civil não é garantia de nada). A pergunta só serve para que o eleitor médio pense em Kassab como diferente dele: "Não é casado? Então, tem uma vida diferente da minha". Essa pensada dá força à interrogação inicial: "Você sabe "mesmo" quem é o Kassab?". Não, não sei, visto que ele é diferente de mim. O que ele está me escondendo?
A Folha de 13 de outubro relata o seguinte: a reportagem "perguntou a Marta se a propaganda não era contraditória com a sua biografia" (Marta Suplicy foi uma campeã do direito à privacidade). E Marta respondeu: "O que você está insinuando?". Mais uma manipulação: "Ninguém disse nada, o comercial só pergunta, é você que procura pêlo no ovo".
As perguntas das campanhas de Marta e de McCain talvez funcionem com eleitores desavisados: eles imaginarão que Kassab e Obama sejam os perigosos porta-vozes de tendências obscuras que eles (os ditos eleitores) receiam, antes de mais nada, dentro deles mesmos.
Mas, para a maioria, menos desavisada do que parece, essas perguntas assinalam que as campanhas de Marta e de McCain estão dispostas a uma boa dose de indignidade moral para se manterem em vida.

É muito comum mesmo

E não é que ontem encontrei mais amigos na rua.

Tava lá do outro lado da cidade, perto da imigrantes, esperando o ônibus quando vejo Ciça se aproximando, calmamente caminhando, iluminada, indo passear com seu amigo importado.

A rua é um lugar bacana. Muita gente não lembra disso. Tenho medo quando penso que já existe uma geração que não chegou a saber disso.

16 de outubro de 2008

Nós estamos vencendo, mas as vezes perdemos algumas batalhas




Meu amigo Gunnar foi atropelado. Tá vivo, mas se fodeo inteiro. Não pode trabalhar, namorar, sair de casa, etc. Ele é de Curitiba e Curitiba é foda pra pedalar. Lá tem menos trânsito e os motoristas são ainda mais retardados do que os de São Paulo, pisam fundo mesmo. Segunda-feira de manhã, indo trabalhar, ele foi abalroado pelo irresponsável que pelo menos teve a decência de não fugir. Não fugiu e se borrou inteiro quando viu a merda que tinha feito. Deve ser foda perceber que é bem fácil se tornar um assassino. Mas é importante que as pessoas percebam isso. É muito fácil destruir a vida de alguém quando se dirige uma arma de uma tonelada. O carro é uma ferramenta maravilhosa, mas pode ser uma arma, é inegável isso. É preciso ser consequente.

Foi pedalando a fixa do Gunnar que nasceu minha paixão pelas rodas fixas. Fiquei tão assustado que nem perguntei se ela sobreviveu. O importante é que ele está bem, vai carregar uns pedacinhos de ferro no corpo pro resto da vida, mas vai sobreviver. Inteiro!

Força amigo. Tudo passa. Amanhã você estará pedalando novamente.

14 de outubro de 2008

Conservação versus ambientalismo

“O argumento de que precisamos conservar espécies porque elas podem ser úteis é um argumento ao qual falta alma. É sensato, é verdadeiro, mas não tem espírito, não tem dimensão humana. É o argumento dos tecnocratas. Nós não conservamos concertos de Mozart, pinturas de Monet e catedrais medievais por que eles são úteis. Nós os conservamos porque eles são bonitos e enriquecem nossas vidas.”

Encontrei essa citação de John Lawton na coluna deste mês do Fernando Fernandez no O Eco.

Durante algum tempo da minha vida convivi muito proximamente com biólogos. Acompanhei de perto trabalhos em diversas áreas, principalmente na área de conservação, e aprendi muito. Eles adoram ter um matemático por perto, por mais inútil que ele seja.

Desde que me lembro por gente me sinto um ecologista. Quando minha avó me mandava apagar as luzes que estavam acesas a toa e verificar se tinha alguma torneira vazando ela estava me ensinando muito mais do que nós dois podíamos perceber. E o Greenpeace começou a fazer barulho bem quando eu ainda era criança. Achava o máximo aqueles malucos atirando o próprio navio encima dos baleeiros.

O Fernando Fernandez escreveu um livro chamado"poema imperfeito". Para quem quer saber mais sobre conservação, ecologia, evolução ou simplesmente aumentar o diâmetro da sua cabeça com essas coisas fora de moda, vale muito a pena. Muito mesmo.

Mona Caron e Jardinagem Libertária

Adoro este blog sobre jardinagem libertária. Muito inspirador. Pena que minha vagabundagem não me permite meter a mão na massa... digo, na terra, como queria. E passeando por ele encontrei este novo mural da Mona Caron. Genial o trabalho dela. Uma vez ela presenteou os paulistanos com um mural muito bacana na praça do ciclista, mas a prefeitura, buscando embelezar a cidade, passou tinta cinza por cima.



Fui procurar mais coisas sobre ela no apocalipse motorizado e achei essa imagem que também gosto muito e que diz tudo sobre a bicicletada.


10 de outubro de 2008

Porque eu gosto tanto de andar de bicicleta em São Paulo

Apesar de todos os perigos e durezas, são muitos os motivos. Esta semana foi farta deles.


1 - É incrível encontrar amigos no meio da rua. Aconteceu duas vezes esta semana. Terça-feira, indo trabalhar, encontrei o simpático e sério Gustavo na porta do Ibirapuera. Quarta-feira, voltando do trabalho, encontrei o Siqueira exatamente no meio da rua. No meio da rua mesmo. Eu tava atravessando a pé e vi ele chegando, me posicionei como um rebatedor de basebol, como se fosse dar uma guardachuvada nele. Normalmente são conversas rápidas, todo mundo tá sempre atrasado nesta cidade. Mas é gostoso, é bom encontrar um amigo no meio do caos, fico com a sensação de que ainda resta alguma humanidade nisso tudo.

A um tempo atrás eu vivia topando com o Pestana aqui nos arredores da USP. Ficávamos horas conversando. Fazíamos isso quando éramos pequenos e a bike era nosso passo mais largo. Muito curioso encontrar o mesmo amigo, no mesmo veículo, num bairro diferente. Ambos carecas e pançudos, mas ainda muito meninos.


2) Poder passar por dentro do Ibirapuera pra ir pro trabalho não tem preço.


3) Alguns amigos bicicleteiros se encontraram pelas ruas numa noite dessas e resolveram passear. Foram parar no Pátio do Colégio e bizarramente encontraram um piano lá. Isso, encontraram um piano no meio da rua. O registro desse momento lúdico está aqui.


Isso é a medida do humano. É por isso que eu não cogito não andar de bicicleta. É por isso que sei que outra vida é possível. Nós não estamos esperando que ela chegue, nós já estamos vivendo uma vida mais bonita. Sem custos adicionais, sem medos, sem solidão, sem estresse.

Você simplesmente nunca vai viver essas emoções dentro de um carro!!

Dias tristes

Vídeo que achei neste blog. Dica do Aylons. Alguém pegou essa música da Amélie Poulain e juntou com imagens de uma moça andando de bicicleta por um parque. A maior parte está em primeira pessoa. Simples, singelo, bonito. É daquela beleza triste que não gosto de chamar de tristeza.

8 de outubro de 2008

Utilidade pública: atlas do IBGE

O IBGE tem essa muito boa página. É um atlas. Muito bem feito e bem bonito. Poderia até ser mais completo e menos bonito, mas não dá pra reclamar, atende bem ao que se propõe. Já me foi útil em diversas situações. Dica antiga do meu amigo apocalipse motorizado.

A maior defesa da história do futebol

Procurando vídeos do Rodolfo Rodríguez para o último post me deparei com esse vídeo. Simplesmente inacreditáveis as defesas do goleiro do Lyon. Inacreditáveis.

Eu sempre adorei a Dinamarca

É sério. Desde que a seleção deles fez uma campanha emocionante e bizarra na copa de 86 sempre fui fissurado pela Dinamarca. (Eles deram uma goleada no Uruguai do meu ídolo Rodolfo Rodrigues, 6 a 1, depois apanharam loucamente da Espanha nas oitavas de final, 5 a 1). Sabia dados econômicos, nomes de cidades, história, formação geográfica, adorava os Vikings e queria ir pra lá passar frio pra caramba. Agora meu amigo ciclista, advogado e metrossexual me mandou esse video que um cara filmou de uma ciclovia de Copenhagen. Adoro conhecer outras cidades pelos olhos de outros ciclistas. Que maravilha ver prédios diferentes sendo iluminados por aquela luz torta do ártico. Que maravilha ver mais bicicletas do que carros nas ruas. Que maravilha ver que as ruas são bem preparadas pra receber esse fluxo de vida inteligente.

7 de outubro de 2008

Bem vinda dona Fênix

Adoro quando descubro que tem gente muito mais louca por bicicletas do que eu. O doido do Pastor Canna já deixou seu nome na história com a sua incrível Caloi 1. Agora me aparece o Cahuê, um verdadeiro artesão, reformador (ou seria ressuscitador) de bicicletas. Dê uma olhada no blog dele. O capricho chega a dar inveja. Só para deixar um gostinho, o antes e o depois de uma Ceci de 85.

2 de outubro de 2008

Uma idéia fixa

Pra ser bem sincero, nem sei direito porque quero uma roda fixa. Mas apaixonei de um jeito que tá ficando até chato. Não consigo falar de outra coisa, não consigo pensar em outra coisa, to pior do que criança quando tá chegando o natal. E não sou só eu não. Montamos um blog que já tem mais de dez colaboradores, dez posts e trinta e cinco comentários em apenas cinco dias de vida. Pra você ter uma idéia do que esta acontecendo comigo, assista este e este vídeo. Mas não me culpe se de repente você se pegar sonhando que está pedalando. E seus dentes são problemas seus.