Meu amigo Gunnar foi atropelado. Tá vivo, mas se fodeo inteiro. Não pode trabalhar, namorar, sair de casa, etc. Ele é de Curitiba e Curitiba é foda pra pedalar. Lá tem menos trânsito e os motoristas são ainda mais retardados do que os de São Paulo, pisam fundo mesmo. Segunda-feira de manhã, indo trabalhar, ele foi abalroado pelo irresponsável que pelo menos teve a decência de não fugir. Não fugiu e se borrou inteiro quando viu a merda que tinha feito. Deve ser foda perceber que é bem fácil se tornar um assassino. Mas é importante que as pessoas percebam isso. É muito fácil destruir a vida de alguém quando se dirige uma arma de uma tonelada. O carro é uma ferramenta maravilhosa, mas pode ser uma arma, é inegável isso. É preciso ser consequente.
Foi pedalando a fixa do Gunnar que nasceu minha paixão pelas rodas fixas. Fiquei tão assustado que nem perguntei se ela sobreviveu. O importante é que ele está bem, vai carregar uns pedacinhos de ferro no corpo pro resto da vida, mas vai sobreviver. Inteiro!
Força amigo. Tudo passa. Amanhã você estará pedalando novamente.
3 comentários:
que absurdo!
Já tive umas experiências meio traumáticas de bike também. Mais amadoras, claro, mas não menos traumáticas. Enfim, isso não é impede de continuarmos, não?
Abração Silvio. To rindo muito com seus e-mails!
diletra.blogspot.com
Leia o texto do próprio Gunnar
http://ciclistaurbanocwb.wordpress.com/2008/07/31/sobre-a-diferenca-entre-motoristas-e-ciclistas/
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