16 de outubro de 2008
Nós estamos vencendo, mas as vezes perdemos algumas batalhas
Meu amigo Gunnar foi atropelado. Tá vivo, mas se fodeo inteiro. Não pode trabalhar, namorar, sair de casa, etc. Ele é de Curitiba e Curitiba é foda pra pedalar. Lá tem menos trânsito e os motoristas são ainda mais retardados do que os de São Paulo, pisam fundo mesmo. Segunda-feira de manhã, indo trabalhar, ele foi abalroado pelo irresponsável que pelo menos teve a decência de não fugir. Não fugiu e se borrou inteiro quando viu a merda que tinha feito. Deve ser foda perceber que é bem fácil se tornar um assassino. Mas é importante que as pessoas percebam isso. É muito fácil destruir a vida de alguém quando se dirige uma arma de uma tonelada. O carro é uma ferramenta maravilhosa, mas pode ser uma arma, é inegável isso. É preciso ser consequente.
Foi pedalando a fixa do Gunnar que nasceu minha paixão pelas rodas fixas. Fiquei tão assustado que nem perguntei se ela sobreviveu. O importante é que ele está bem, vai carregar uns pedacinhos de ferro no corpo pro resto da vida, mas vai sobreviver. Inteiro!
Força amigo. Tudo passa. Amanhã você estará pedalando novamente.
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3 comentários:
que absurdo!
Já tive umas experiências meio traumáticas de bike também. Mais amadoras, claro, mas não menos traumáticas. Enfim, isso não é impede de continuarmos, não?
Abração Silvio. To rindo muito com seus e-mails!
diletra.blogspot.com
Leia o texto do próprio Gunnar
http://ciclistaurbanocwb.wordpress.com/2008/07/31/sobre-a-diferenca-entre-motoristas-e-ciclistas/
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