29 de abril de 2009

Amiga polícia

Vídeo de uma campanha de conscientização da polícia de Copenhague. Os puliça paravam os ciclistas (na ciclovia!!!!), davam um abraço e um capacete de presente, interamente grátis.

- Grátis??? Mas quem pagou por esses capacetes?

- A prefeitura, naturalmente.

- Estão usando dinheiro público pra isso?

- Sim. Melhor gastar nos capacetes do que nos hospitiais. E é tudo uma questão de prioridades. Quanto se gasta do dinheiro público com infra-estrutura para automóveis?

Não vou nem falar de São Paulo pra não ficar com raiva.

Pérola encontrada pelo meu amigo baiano fundador do Beerganismo e Ombundsman deste blog no Boing boing departamento de coisas maravilhosas.

28 de abril de 2009

27 de abril de 2009

Stop motion


Inacreditável animação japonesa. Acho que é um meta stop motion. Deve ter sido uma trabalheira lascada, mas o resultado valeu cada gota de suor.

Encontrado pelo Meandros (não deixe de ler o que ele escreveu). Este post dele vai me render uns vinte posts sobre quadrinhos.

23 de abril de 2009

Hermeto Pascoal

"Quem não está preparado para errar, não tem condições para improvisar"

O Hermeto Pascoal liberou todas as suas músicas para o deleite irrestrito da humanidade. Agora podemos fazer vídeos usando suas músicas nas trilhas sonoras sem o youtube encher o saco.

Se você nunca ouviu esse grande mestre da música universal, por favor, corrija isso imediatamente. O som dele pode soar meio estranho no começo, mas quando você sacar como funciona a brincadeira, vai ficar extasiado.

O albino cego toca piano, violão, sopros, caverna, porquinho, panela, barba, lagoa, instrumentos inventados, desafina, faz de tudo percursão... toca tudo. Tudo!

Vale a pena.

22 de abril de 2009

A CETB de Toronto

Toronto também tem sua CETB. Lá também as ciclofaixas piratas salvam as vidas que a prefeitura deveria salvar. E lá a prefeitura se esforça pra desfazer de dia o serviço que o poder público realizou de noite. Aqui a prefeitura nem sabe o que acontece na cidade.

Não deixe de assistir o vídeo que eles fizeram. Mesmo pra quem não sabe inglês, é muito legal.

21 de abril de 2009

O tempo e o espaço


Não sei onde o Pedalero encontrou isso. Ele só mandou por e-mail e eu só reproduzo, infelizmente sem dar créditos ao autor.

20 de abril de 2009

Porque Deus prefere os ateus

Mais do Mr. Wiggles. E lembre-se: Mr. Wiggles te ama!

Enviado pelo Pedalero.

19 de abril de 2009

A incrível Bicicleta Maracatu


Clique na imagem para ver um curioso e muito bom trabalho de formatura.

18 de abril de 2009

17 de abril de 2009

Às cegas

Sobre uma mesa há 137 fichas iguais, cada uma com um lado vermelho e outro azul, sendo que 10 estão com o lado vermelho para cima e as outras com o lado azul.

Você está de olhos vendados (permanecerá assim até o fim!) e deve separar as fichas em dois grupos, cada um com a mesma quantidade de fichas vermelhas. Você pode virar as fichas, se necessário.

Como fazer?

16 de abril de 2009

The dark side of the math

Hoje meus alunos fizeram uma prova. Uma prova onde o foi cobrado o seguinte conteúdo: exponencial, logarítmo e dark side of the moon.

Dark side of the moon?

É.

E por que? Qual a justificativa pra isso?

Bem, na verdade, relacionar síntese, análise, conhecido, desconhecido e discutir o que é a resolução de um problema foram só desculpas para enfiar em uma prova de matemática algum rock 'n' roll.

Afinal, se a matemática é coisa dos inferno e o diabo é o pai do rock, os dois devem ter algum parentesco. Provavelmente são irmãos.

A questão foi a seguinte:


A Lua é, proporcionalmente, o segundo maior satélite do sistema solar. Isso tem conseqüências importantes, como as marés, e conseqüências intrigantes, como o fato dela se apresentar para nós sempre com a mesma face. Uma parte dela nós sempre vemos, a outra nunca vimos nem nunca veremos – só três seres humanos astronautas tiveram esse privilégio. Existe um lado conhecido e outro desconhecido da lua. Um lado visível e outro incógnito. Um lado iluminado e outro sombrio.

Em 1973, a banda inglesa Pink Floyd se inspirou neste fenômeno para batizar um de seus discos mais famosos: the dark side of the moon (o lado sombrio da lua). O disco ficou dez anos nas paradas de sucesso e é considerado por muitos, inclusive eu, o disco mais importante da história do rock. O amor, a morte, a loucura, a amizade, a guerra e o tempo são temas abordados nas letras.

A capa (figura acima) traz um prisma refratando um feixe de luz. A refração é o fenômeno onde a luz muda de direção ao mudar de meio material. A luz branca que entra num prisma se divide em suas diversas cores componentes. As cores continuam sendo exatamente o que eram: luz. O prisma não transformou a luz, apenas separou seus diversos componentes, sem alterá-los.

Na matemática, nas ciências em geral e na vida, utilizamo-nos de duas ferramentas de raciocínio: a análise e a síntese. A primeira é o processo de dividir uma coisa grande em partes menores, mais fáceis de entender. A segunda é o caminho oposto: juntamos as informações fragmentadas para termos uma nova informação.

Sobre esse pano de fundo, relacione o lado escuro da lua com a resolução de um
problema matemático?

Ainda não sei quantos responderam e como foram as respostas.

Agradeço enormemente os comentários e desconfianças da Tia Tal, do Peixoto, do Zé e da Roberta. Loucuras são mais acessíveis quando não se está só.

14 de abril de 2009

Bicicletai!

Texto de Antônio Prata enviado para a lista da bicicletada pela Drielle.





Um dias desses, evidentemente, tudo há de dar certo, os automóveis se extinguirão e a superfície da terra será povoada apenas por bicicletas. Alguns carros, ônibus e caminhões serão expostos nos museus, feito mamutes, guilhotinas e outros monstros findos, para divertir a criançada e alertar os adultos: que o horror jamais se repita. Sobre selins acolchoados, seremos felizes para sempre.

É inegável a simpatia das bicicletas. Máquina desengonçada: se parada, destrambelha-se como um albatroz em terra, mas ao impulso dos pedais, projeta-se como uma flecha, esguia, impoluta e silenciosa. Bicicletas, ninguém pode negar, são irmãs dos guarda-chuvas, primas das girafas e parentes distantes dos abacaxis (não me peça para explicar, foi uma idéia que tive agora).

Durante todo o século XX, muitos artistas aproveitaram-se de seus encantos. É pedalando que vemos quase todo o tempo monsieur Hulot, personagem do filme Meu Tio, utopia lírica de Jacques Tati. Marceu Duchamp, depois de haver exposto um mictório no museu, enfiou uma roda de bicicleta num banco de madeira e deixou as velhas noções sobre arte – literalmente – de pernas pro ar.

É impensável um facínora de bicicleta, inconcebível um ditador pedalando. As “máquinas da paz”, como as chamou Vinícius de Moraes, em sua Balada das meninas de bicicleta, são muito mais afeitas aos suaves cuidados das moças: “Bicicletai, meninada!/ Aos ventos do Arpoador/ Solta a flâmula agitada/Das cabeleiras em flor”.

As bicicletas são um indício de civilização. Recomendadas por ecologistas, urbanistas, cardiologistas e artistas, têm logo de entrar na agenda política. Ainda não vi nenhum candidato expor, no horário eleitoral, seu projeto nacional de bicicletização. Se aparecer algum, ganhará de imediato meu apoio.

Se Deus voltasse à terra e dissesse, “me mostrem aí o que vocês fizeram”, teríamos de levá-lo imediatamente a Amsterdam, para um passeio ciclístico, em torno daqueles belíssimos canais. Ou então ao Rio de Janeiro. Pegaríamos Deus no Santos Dummont (vindo do céu, é de se supor que chegará de avião) e O colocaríamos na garupa. Cruzaríamos todo o aterro, pedalando sem pressa, sob o sol ameno das quatro e meia da tarde. Passaríamos pela estátua de Drummond em Copacabana, veríamos as garotas saírem do mar em Ipanema e terminaríamos o passeio no Leblon, com um mergulho no mar e um suco de melancia, no exato momento do sol se pôr. Se Deus tiver um pingo de sensibilidade, estaremos todos salvos.

13 de abril de 2009

Educação vs. criatividade


Meu amigo baiano fundador do beerganismo já tinha me falado das TED Talks (também no youtube, com legendas em português). Agora minha chefa me mandou estes dois vídeos (primeiro aqui, depois aqui) onde um tal de Sir Ken Robinson pergunta: uma vez que não sabemos como será o dia de amanhã, o que é educar para o mundo?

Ah, a criatividade, jovem menina tão bem falada, mas tão maltratada.

"A criatividade hoje é tão importante na educação quanto a alfabetização". "Se você não estiver preparado para estar errado, você nunca vai ser original" (Hermeto Pasqual sempre falou isso). As crianças aprendem a ter medo de estarem erradas. Todos nascemos livres deste medo, mas sistemas educacionais onde o erro é tratado como um crime produzem pessoas desprovidas da capacidade de ser criativa. Logo, "somos ensinados a abandonar a criatividade". A escola cumpre este papel.

Por exemplo, "não existe nenhum sistema educacional no planeta que ensine dança diariamente, como se faz com a matemática". "Os professores encaram o corpo como um meio de transporte para o cérebro".

O ensino público surgiu por uma demanda da sociedade industrial. A hierarquia das disciplinas vem dai: muita matemática e língua, cultura no lugar da arte, educação física no lugar da dança.

"Onde se precisava de bacharelado para trabalhar, hoje se precisa de mestrado. Onde se precisava de mestrado, hoje se precisa de doutorado. E assim todo o sistema educacional foi inflacionado, o que revela que ele está ruindo por baixo".

A comparação final entre os problemas educacionais e os problemas ecológicos que enfrentamos é fantástica.

12 de abril de 2009

Grandes reflexões que salvarão a humanidade 01

Tudo aquilo que algum filho da puta diz que é URGENTE, com certeza é algo que um imbecil deixou de fazer em tempo hábil e você tem que se foder para fazer em tempo recorde.

11 de abril de 2009

O líder

Líder da Vuelta a España de 1959, durante uma subida nas Astúrias.

Encontrado, obviamente, no Maglia Rosa.

10 de abril de 2009

9 de abril de 2009

Happiness only real when shared


Conheci este filme primeiro pela trilha sonora. Eddie Vedder, humm, não dava pra não ver do que se tratava. Primeiros versos:

"Be it no concern
Point of no return
Go foward in reverse
This I will recall
Everytime I fall"

Que porra é essa????!!!!!!



O encarte do cd tem fotos sensacionais. Não consegui encontrá-las para reproduzir aqui.

A fotografia do filme é incrível. Sons e imagens se completam e completam a narrativa de uma linda história de vida que termina prematuramente de forma trágica, mas não triste.



Um jovem de classe média larga tudo, chuta todas as garantias e confortos que uma vida burguesa pode oferecer e vai viver como mendigo.

Angústias de uma vida familiar neurótica explodem no desejo de conhecer a simplicidade que a natureza sempre teve e que os humanos a tempos deixaram de lado.



A todo o momento a convicção de se afastar da sociedade é testada por novos laços que se formam ao acaso. Laços sinceros e desinteressados. Laços que podem ser e são cortados a qualquer momento. A busca de si mesmo se confunde com a busca pela solidão. "Happiness only real when shared", ou como dizia Francis Bacon: o inferno é a verdade descoberta tarde demais.



Um erro crasso (esquecer que o degelo aumenta o volume dos rios) e a natureza mostra toda nossa fraqueza.


Na natureza selvagem, filme dirigido pelo Sean Penn (incrível isso), ganhou muitos prêmios. O principal deles foi o Troféu Meandros de melhor filme de 2008.



Assista o filme, ouça a trilha, leia o livro. Veja as fotos do verdadeiro Chris MacCandless.

8 de abril de 2009

Apocalípticos

Fuçando no blog da Transporte Ativo acabei de descobrir que sou um ciclista apocalíptico.



"Devemos reavivar 'o aspecto lúdico e prazeroso da construção coletiva do conhecimento'. (Olha ai Gabba, olha ai Meandros) Nada mais perfeito portanto que pensemos a bicicleta e os ciclistas de maneira integrada para que o prazer de pedalar ajude a influenciar as decisões em prol da mobilidade de todos os cidadãos."


Adendo: odeio ouvir pessoas que não mexem o corpo falando sobre trans-inter-disciplinaridade. Pra que serve uma palavra num livro? Se existem vários tipos de inteligência, por que não se experimentar em cada uma delas?

7 de abril de 2009

Como fazer um bicicletário


A Transporte Ativo é uma ong muito boa mas que tem um defeito congênito muito grande: é carioca.

Já que eu não posso morar no Rio, queria que ela fosse paulista!

Mas ainda bem que o alcance de seu trabalho vai além.

A última contribuição é um manual de como contruir um bicicletário que preste. A maioria dos poucos que vemos por ai com certeza foram pensados e feitos por pessoas que nunca tiveram que estacionar uma bicicleta.

É isso ai. Democratizar o conhecimento já!!!

6 de abril de 2009

Evolução do ensino da matemática

Recebido por email.


1950

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

1970

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 80% do preço de venda. Qual é o lucro?

1980

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro?

1990

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( ) R$ 20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00

2000

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( ) Sim ( ) Não

2008

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Se você conseguir ler, coloque um X no R$ 20,00.
( ) R$ 20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00

5 de abril de 2009

Barcelona 1908


Árvores, bicicletas, carruagens, bondes e até carros. Muitas crianças e muitos velhos nas ruas.

Para ver imagens de Barcelona filmada de um bonde clique na imagem ou aqui.

4 de abril de 2009

Arrancada



Não entendo bosta nenhuma de ciclismo. Meu negócio sempre foi bicicleta como meio de transporte. To começando agora a conhecer as infinitas possibilidades de competir com a magrela.

Mas é impossível não se impressionar com a arrancada que o Grégory Bauge dá neste vídeo. O outro cara não consegue nem pegar o vácuo dele.

3 de abril de 2009

Us and them

Us and them
And after all
We are only
Ordinary men

Sinal verde

Neste último domingo aconteceu a primeira pedalada verde.

Mais um evento para o calendário ciclístico de Sampaulo. Agora todo o último domigo de cada mês um pessoal se juntará para tornar esta cidade um pouquinho mais bonita.


As mudas foram conseguidas no viveiro Manequinho Lopes. Os trâmites burocráticos estão explicados direitinho em algum lugar da lista da bicicletada. Mas como aquilo é uma zona, desisti de procurar.


Legal que o pessoal montou um blog onde se pode acompanhar e, principalmente, participar da iniciativa.


Tudo foi transportado nas bikes.


Cenas bonitas de se ver.


Para todas as idades.


Mesmo espírito da bicicletada: seja bem vindo.



Fotos do meu sócio JP.

2 de abril de 2009

A burrice é a maior das misérias

"Professor, pra que eu tenho que aprender matemática se eu vou ser cozinheiro?"

Com certeza esse aluno não vai ter que calcular log de nada para ser um bom cozinheiro. Jamais usará a trigonometria em nenhuma receita - se o fizer, nunca comerei da sua comida. Talvez nos seus papéis só apareçam alguma regra de três e umas porcentagens.

É mitológica esta indagação. Não há um professor que nunca passou por ela. Mas alguns ainda ficam sem jeito. Bravamente tentam justificar que a matemática está em tudo, quase sempre usando argumentos que chegam mais perto de provar que ela não serve pra nada.

"Professor, pra que eu tenho que saber com dois pontos encontrar uma reta?" "Ora, para o caso de você ter dois pontos e querer encontrar uma reta"

Jénio!

Há alguns anos, em plena reunião de pais e mestres, depois que um pai implorou para que ensinássemos matemática de forma mais aplicada a seu filho, ouvi a seguinte pérola de um colega: "a matemática está em tudo. Por exemplo, se a pessoa quiser saber quantos passos ela tem que dar para ir embora desta sala, ela terá que usar a matemática. Se ela quiser saber quantas cadeiras tem aqui, vai ter que usar a matemática. Então, como você vê, a matemática está em tudo".

Enquanto enfiava a cara dentro da camisa e torcia para o mundo acabar logo, duas coisas me vieram à cabeça. Primeiro, a pessoa que sentir esta vontade precisará mais de um psicólogo do que da matemática. Segundo, a matemática que as pessoas costumam conseguir enxergar no mundo quase sempre se restringe a contagem ou a simples comparações de grandezas.

E por que isso?

Se você olhar em TODOS os livros didáticos, notará que NENHUM deles tem como foco a argumentação dedutiva. Alguns trazem exercícios do tipo "prove", mas jogados no meio dos outros, sem as devidas explicação e exemplificação no corpo do texto. Nunca vi um aluno que saiu do ensino médio sabendo provar alguma coisa por indução. Nunca vi um aluno que saiu do ensino médio tendo pelo menos ouvido falar nisso.

Todos ensinam ferramentas e mostram sua aplicação. Alguma história da matemática aparece. Quase sempre sem contexto, só enchendo linguiça. As coisas aparecem como se surgissem do nada e para o nada caminhassem.

Como esperar que alguém se interesse e se dedique a isso?

Noventa e nove vírgula nove porcento das pessoas (99,9%) realmente nunca vai usar um logarítmo. Então porque eu tenho que ensinar essa merda?

Esse assunto ainda vai gerar muitos posts. (Afinal, esse blog era pra ser principalmente sobre matemática, minha paixão geratriz). Por enquanto lhes deixo com meu blog amigo Idéias Cretinas, que explicou muito bem o coração da questão:


Dei esta volta toda [veja aqui a volta toda] para chegar à recente onda de escândalos no Senado, que degenerou rapidamente em uma série de tu quoque - a falácia de tentar se defender de uma acusação não produzindo argumentos relevantes ou evidências idem, mas dizendo que o acusador também tem culpa no cartório. Como se um assassino, digamos, não pudesse ser testemunha ocular de um assalto, ou vice-versa.

O que me pôs a pensar: se as pessoas em geral estivessem mais familiarizadas com as regras do discurso lógico e da prática científica, elas provavelmente não engoliriam esse tipo de jogo de cena. Se os jornalistas que cobrem política também tivessem esse tipo de familiaridade, talvez conseguissem ser mais incisivos. Darwinianamente, isso poderia vir a gerar políticos melhores.

1 de abril de 2009

Adeus


Ganhei na loteria!!!!

Kassab reconhece a importância da bicicleta

Encontrado no ecologia urbana:

O prefeito Gilberto Kassab decidiu lançar hoje, um dia após apresentar seu plano de metas, o programa “uma bicicleta por cidadão”. A idéia é facilitar a compra ou subsidiar a aquisição de bicicletas por cidadãos paulistanos.

O programa, ainda em desenvolvimento, visa reduzir o tráfego urbano substituindo progressivamente o uso do automóvel pelo uso da bicicleta e transporte público como meios de transporte.

O prefeito acredita que o incentivo ao transporte cicloviário é uma solução não só do ponto de vista da mobilidade mas também do ponto de vista da saúde do cidadão.

O programa é fruto de um convênio da prefeitura com a empresa Caloi. Uma das formas pensadas de adquirir uma bicicleta é a compra via abatimento do IPTU.