30 de setembro de 2009

O buraco é mais embaixo

Não consegui copiar a imagem e publicá-la num tamanho descente. Mas clique na imagem ou siga por aqui para ver que bela porcaria o encontrou.

21 de setembro de 2009

20 de setembro de 2009

Nós e eles

Encontrado na mesma fossa que o amigo filipino Sueto me jogou na semana passada.

16 de setembro de 2009

To be or not to be

Meu deus do céu. Esse cara não pára de se superar!!!

15 de setembro de 2009

Finalmente, a praça é do ciclista!

Foto tirada pelo Aranha.

Depois de um bilhão de anos, finalmente a Praça do Ciclista recebeu suas primeira placas oficiais da prefeitura.

Placas oficiais confeccionadas pelo poder público, a praça já teve um monte. Já teve bandeira, já teve festa junina, já teve cinema ao ar livre, já teve velório, já teve casamento.

Agora a placa foi colocada por quem tem o dever de o fazer. Não por quem o fazia por gosto.

Talvez seja a proximidade do dia mundial sem carro.

Talvez seja obra do acaso.

Fato é que aquele pedaço de chão no coração da maior e mais bruta cidade da américa latina não é dos carros, é dos ciclistas.

Validação

Uma vez uma amiga me disse que o simples fato de a gente estar no campo visual de uma pessoa já nos fazia parte da vida dela. E que cabia a nós escolher como realizar nosso papel.

Tipo aquele papo do pequeno príncipe sobre ser responsável pelo que cativa.

Um filme muito idiota e legal (primeiro aqui depois aqui) sobre a presença da gente na vida dos outros.

13 de setembro de 2009

Cuidado com a gripe

Mais um post de utilidade pública patrocinado pelo amigo e dinossauro Sueto.

12 de setembro de 2009

Marvel vs. Dysnei


Encontrado pelo amigo e velha vírgem Sueto.

10 de setembro de 2009

A bicicleta, o capacete e a vida

A discussão sobre o uso do capacete é muito interessante. Não depende só de fatores objetivos e geralmente contradiz o senso comum.

Ele é feio, esquenta, tem que ser carregado e é caro (custa mais ou menos uma barra forte).

Mas por outro lado, qual é a necessidade dele para uma pessoa que ande suavemente pela cidade?

A principal ameaça que sofrem os ciclistas vem dos automóveis conduzidos por pessoas mal preparadas ou assassinas em potencial. Por estes desconhecerem a lei, mas principalmente por não conseguirem enxergar a vida que se locomove pacificamente em duas rodas e sem motor.

Ciclistas aos poucos vem ocupando mais a paisagem urbana, mas ainda são enxergados como exóticos ocupantes de um espaço inglório.

O blog português Menos um carro, que sempre manda muito bem, roubou frases soltas do Mário Alves, "especialista e consultor em mobilidade com destaque para a mobilidade suave". E como ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, destaco as partes que mais gostei:


Porque é que será que países que têm metas de segurança rodoviária mais rigorosas que as nossas [Portugal], nunca adoptaram a obrigatoriedade do uso do capacete? Porque fizeram contas e estudos sérios sobre o assunto e não basearam a produção legislativa no senso-comum.

A British Medical Association, comparou a perda de vidas por acidentes de bicicletas com os ganhos de anos de vida através da melhoria da saúde do ciclista regular e concluiu que cada vida perdida em acidentes de bicicleta, 20 são ganhas por melhorias de saúde e condição física de quem pedala regularmente.

Como nos poucos países em que foi introduzida legislação para a obrigatoriedade do uso do capacete, tiveram reduções entre 20 a 40% do uso da bicicleta (conforme a faixa etária), o ganho de vidas que o capacete poderia conseguir, não compensa as percas para a saúde dos que deixaram de pedalar.

E ainda não estamos a contabilizar os ganhos para a saúde pública da redução das externalidades devido à diminuição de quilometragem em automóvel.


A promoção do capacete pode aumentar a percepção de que a bicicleta é um meio de transporte perigoso, diminuindo assim a apetência ao seu uso: "...o desincentivo ao uso da bicicleta tem consequências bem mais negativas para a saúde pública, que o aumento do uso da bicicleta sem capacete."

“Ciclistas estão mais seguros quando agem e são tratados como condutores de veículos.” John Forester.


Bem, particularmente, vou continuar andando com capacete. Espero não sentir essa necessidade por muito tempo.

8 de setembro de 2009

Obra completa em pdf

Que tal ter a obra completa do Machado no teu computador? E a de Shakespeare?

O governo federal, numa de suas poucas boas iniciativas, disponibiliza várias obras literárias em arquivos de pdf.

É claro que o governo só fez isso porque isso custa quase nada, já que todas essas obras caíram em domínio público mesmo e não foi preciso gastar com direitos autorais. Mas a iniciativa não deixa de ser boa, embora pudesse ser bem melhor.

Como poderia ser melhor?

Oras, bastaria funcionar para ser melhor.

Parece inacreditável. A idéia é boa, o custo é baixo, o serviço já está pronto... mas não funciona!!!

Será que eles esqueceram de pagar o provedor?

Acesse a página e me diga que estou errado.

7 de setembro de 2009

Amsterdã de bike

É redundante falar sobre Amsterdã é as bicicletas.

Mesmo assim, veja mais alguns argumentos neste vídeo encontrado no blog da bicicletada de Curitiba.

6 de setembro de 2009

Amor e ódio



"Tem os brasileiros que amam odiar os argentinos e tem os argentinos que odeiam amar os brasileiros, como já disse o sociólogo portenho Pablo Alabarces".

Interessante isso. Encontrado aqui.

4 de setembro de 2009

A dança da bicicleta

Há quem diga que tudo tem limite nesta vida.

O ridículo não tem.

Enviado pelo Capitão Lacerdinha.

2 de setembro de 2009

Mais uma volta


Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Um dia pra esses olhos sem te ver
É como chão no mar
Liga o rádio à pilha, a TV
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora...

Pois meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros prá poder
Melhor te enxergar
Luz dos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A sua boca em minha...

Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a glória
E eu te chamo, eu te peço: Vem!
Diga que você me quer
Porque eu te quero também!


Luz dos olhos - Nando Reis

1 de setembro de 2009

Ocupação do solo

Menos carros, muito mais bicicletas.

Isso ai que você vê na foto são 42 bicicletas dobráveis ocupando uma única vaga de carro. É como se um ônibus ocupasse a vaga de um veículo individual, com a vantagem de gastar absolutamente nada de combustível (e ser muito mais divertido).

Uma coisa que quase nunca aparece nas discussões sobre o trânsito e o espaço ocupado pelos carros na nossa sociedade é a impermeabilização do solo.

Além do custo ambiental para a construção, além dos resíduos gerados na utilização, além do custo da infra-estrutura, além do espalhamento das cidades, além da... a necessidade de milhões de vagas para estacionamento impermeabilizam pelo menos milhões vezes 6 metros quadrados de solo.

Pode trocar toda a rede de esgoto, pode canalizar todos os rios da cidade. Se a água não penetra o solo, não tem jeito, vai tudo direto pro rio e ele revida.

Se o problema fosse só as enchentes...

Essa água que escorre e não é absorvida não alimenta os lençóis freáticos. E como os lençóis são de fundamental importância para o nosso abastecimento de água doce, é melhor você parar de tomar banho. Ou parar de beber água. Você escolhe.

Se o problema fosse só a falta d'água...

Os raios de Sol que batem no concreto são devolvidos quase que instantaneamente para a atmosfera. A maior parte na forma de radiação infra-vermelha, que percebemos na forma de calor.

Uma árvore absorve os mesmos raios e usa essa energia no seu metabolismo. A respiração dela regula a umidade do ar e ajuda a manter a temperatura mais homogênea durante o dia. Ela não devolve a água e o calor imediatamente, vai soltando-os aos poucos.

A grama ou qualquer outro vegetal também faz isso e não é a toa que São Paulo deixou de ser a cidade da garoa para se tornar um deserto cinzento.

Se o problema fosse só... bem, é melhor parar por aqui.

Mas fica a sugestão: quebre um metro de concreto e plante um metro de qualquer coisa. O espaço a tua volta agradece.



Essa foto motivadora foi encontrada no Maglia Rosa. Se você se interessou pelo tema, recomendo
que leia O Eco (principalmente as colunas do Fernando Fernandez) e procure saber mais sobre jardinagem libertária (ou aqui).