7 de março de 2009

O fim do mundo

Charge de Patrick Chappatte, publicada no jornal suíço Le Temps, fevereiro de 2007, quando o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) publicou a primeira parte do relatório sobre mudanças climáticas, que culpou a ação do homem pelo aquecimento global.

Enviado pela Polly.

Aliás, aproveitando o gancho, a Polly é a melhor fotografa da bicicletada. Vale a pena: aqui.

5 de março de 2009

A grobo tá demais!!!!


Ah, a grobo tá demais!!

O amigo Laércio encontrou um vídeo homenagem à rede grobo gravado no carnaval de Recife, Pernambuco.

Muito bom. Corra que daqui a pouco eles tiram do ar.

4 de março de 2009

6 coisas ultra secretas ou nem tanto sobre minha vida

O Meandros me colocou numa maldita corrente onde tenho que contar seis coisas secretas sobre minha vida. Não gosto muito de correntes, mas como sei que dá muito azar quebrá-las, ai vão meus seis pecadilhos:


1 - Ainda não tenho uma roda fixa.

2 - Também fiz curso de datilografia!! (mas nunca votei no Collor).

3 - Sempre começo a ler o jornal pela última página.

4 - Até a adolescência eu não pisava em nenhuma linha do chão. Nenhuma divisão entre pisos, rachado do cimento, nada. Ai um dia, me revoltei contra mim mesmo, "descobri" que isso era uma tendência para evitar os momentos naturais de ruptura da vida e passei a andar SÓ pisando nas linhas.

5 - Já comprei ou afanei métodos para aprender francês, alemão, inglês, italiano, esperanto, espanhol, japonês, chinês e nunca passei do primeiro capítulo. Não sei falar nem bom dia na maioria destas línguas.

6 - Toda vez que tenho febre alta começo a delirar, acho que vou morrer e me despeço da minha família, falando em esperanto com as minhas irmãs (as outras duas únicas pessoas no mundo que sei que entendem isso) e dando recomendações sobre o que fazer com minhas bicicletas e meus instrumentos musicais.


Bem, o bom das correntes é que você pode escolher quem serão as próximas vítimas: Chantal, Laércio e Rakal, quais são as seis coisas secretas sobre suas vidas?


obs: ah, José, se você já tivesse um blog. Ah, amigo baiano, você também não escaparia!

2 de março de 2009

Usar ou não usar, eis a questão

Rolou uma discussão bacana, no Maglia Rosa, sobre usar ou não usar comunicação eletrônica em provas de ciclismo. É a velha discussão entre tecnologia X humano. Em sã conciência, ninguém é contra a tecnologia por princípio. Mas o uso dela tem que ser feito com bom senso. A fórmula 1 é um bom exemplo disso: hoje em dia a grande emoção é quando o carro pára nos boxes. Praticamente não existem mais ultrapassagens. O piloto é algo quase que supérfluo.

Reproduzo abaixo a argumentação do Rodrigo Fieira, que assino embaixo.

Sou favorável a tudo que visa aprimorar o ciclismo e a ciclística, tudo que vêm tornar o esporte mais rápido, mais dinâmico, mais competitivo, e mais seguro. Não fosse assim estaríamos competindo usando quadros de ferro, firma-pé, pneus com câmera, sem marchas, e sem capacete.

Mas, na minha opinião, o rádio não ajuda em nada disso. Ao contrário. O rádio torna as provas mais lentas, menos dinâmicas e menos competitivas. Quanto a segurança, não sei se hoje é mais seguro do que no tempo do Eddy por causa deles. Não reconheço como ajudam nesse ponto.

Ficam mais lentas, menos dinâmicas e menos competitivas pois, em etapas onde figuram na fuga ciclistas com muito atraso, estamos cansados de ver o pelotão deixar de trabalhar pra se cansar menos, permitindo a vitória da fuga. Ou em provas onde o pelotão só vai administrando a distância sem impor ritmo, fazendo verdadeiros passeios ciclísticos, ninguém ataca.

Está tudo muito controlado, muito fácil. Com exceções, ninguém ataca mais que o necessário e o pior, se não é necessário ninguém ataca (os poucos que deram alguma graça estavam encerados…).

Sinceramente, acho que isso não é voltar atrás pois não influencia diretamente naquilo que sempre existiu: homens, bicicletas e equipe de apoio. A eletrônica deveria ficar onde sempre esteve: fora do ciclismo (claro que isso não se aplica a coisas que não influenciam em resultados, como por exemplo os ciclocomputadores).

Mas duvido que isso aconteça, é muito mais cômodo pra todas as equipes. A choradeira iria ser muito grande. Eles jamais admititiam voltar ao tempo do bilhetinho.

Abraço!